segunda-feira, 27 de maio de 2013

Resenha do filme:“Guerra de Canudos” Quem realmente perdeu?


Resenha do filme:
“Guerra de Canudos”
Quem realmente perdeu?

Como era de se esperar, o filme veio com tudo, figurinos e cenários típicos do sertão da Bahia onde o ambiente era hostil e quase sem vida, baseando-se em fatos reais que aconteceram entre 1896 e 1897.
A obra mostra uma visão de um Brasil sem alma, onde seus compatriotas são cruelmente atacados por republicanos fortemente armados. É uma visão interessante sob vários pontos de vista.
Tudo começa quando o governo passa a cobrar altos impostos de uma população pobre no sertão da Bahia, confisca o gado magro de uma família, desestruturando-a física e economicamente. A filha mais velha se muda para um bordel por não aceitar ir junto à família para Bello Monte seguindo um homem chamado de Conselheiro, um religioso fanático.
Esse grupo começa a construir suas moradas em Bello Monte, que mais tarde será o palco da guerra, gerada porque a comunidade se revoltou contra cobradores de impostos. Estes foram expulsos violentamente pelos sertanejos. Assim ocorrem mortes, desacordos e os habitantes passam a se perguntar se o que está acontecendo é Deus quem deseja ou não?
O filme é triste e aborda de certa forma desentendimentos e separação das famílias motivadas por questões políticas e religiosas, ocorrem também paixão e desencanto pela própria vida. Uma situação dolorosa onde não se sabia quem sofria mais.
Ficava aquela dúvida em certos momentos: de quem realmente era a culpa, que um lado apresentava mais sanguinário que o outro.
O filme é importante para que conheçamos um Brasil não muito distante, pobre e impiedoso com seus brasileiros que só queriam sair vencedores para poderem serem felizes de novo.
Aluna: Ana Cláudia da Cunha – 3ª série D – Ensino Médio
Professora: Maria Josefina Simionato Hortense

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Palavra da vice-diretora

Palavra da vice-diretora


Disciplina é liberdade”

Até pode parecer contraditório, mas não é. Somente através da disciplina pode-se obter a liberdade. Disciplina não é só ter obrigações, deveres, regras, condicionamentos ou cumprir exigências, pelo contrário, disciplina também é se auto-gerenciar, é estipular condições importantes e necessárias para que, durante a busca por suas metas pessoais, não haja complicações nem nada que nos impeça de atingir tal objetivo.

Disciplina é a peça chave da competência, afinal, é competente aquele que cobra resultados de si mesmo e não espera que outros façam isso. E esses resultados obtidos com disciplina não são para os outros, são para você mesmo.

Alguém que se disciplina em algum objetivo, garante que ele seja realizado com sucesso e acaba com qualquer chance de falhas. Ninguém vence na vida sem ter disciplina. Não adianta nada planejar atos e ações e, sem disciplina, não cumprir todas as suas vertentes que se fizerem necessárias.

Quem não conhece pessoas muito inteligentes e capazes que, por falta de disciplina, não conseguem aproveitar todo esse potencial e transformá-lo em resultado. Por exemplo, um rapaz acima do peso que estipula a meta de emagrecer deve disciplinar-se a praticar exercícios regulares, não ingerir comidas com alto teor de gorduras e etc. Ninguém cobrará essas atitudes dele, e se ele mesmo não o fizer, jamais alcançará seu objetivo.

A vida escolar prepara crianças e jovens para o futuro, para o competitivo mercado de trabalho e para a vida. Quem tiver bom desempenho nas atividades propostas pela escola terá mais facilidade em ter um bom emprego, realizar as tarefas que lhe for designada. Aprender a seguir regras torna possível a adaptação em empregos que exigem disciplina, e pode ter certeza, que todos os bons empregos exigem.

Aliada as suas qualidades e dons, a disciplina permite chegar onde se quer. E quando se alcança os objetivos propostos, nos tornamos ainda mais fortes. Estando mais fortes, passamos a ter a oportunidade e a liberdade de fazer escolhas. E escolher é a verdadeira liberdade. Poder escolher é ter caminhos a seguir, é ter opções, é ter oportunidades criadas não pelo destino ou pela sorte, mas pelas possibilidades criadas por nós mesmos, por aqueles que têm disciplina.

Enfim, quem tem disciplina faz o seu próprio caminho. E isso é ter liberdade.

Lia Matheus

Vice-dirretora