segunda-feira, 27 de maio de 2013

Artigo de opinião “Diferença entre Arte e Diversão”


Artigo de opinião
“Diferença entre Arte e Diversão”

O longa metragem “A Cartomante” dos diretores Wagner de Assis e Pablo Uranga, produzido no ano de 2003, trata de um assunto polêmico em qualquer época: a traição, ou seja, o adultério.
Inspirado no conto do mesmo nome, escrito no século XIX, pelo autor Machado de Assis, o filme conta a história de três pessoas que, por conta do destino, se encontram. Vilela, médico formado que trabalha em um hospital do Rio de Janeiro, está prestes a se casar com Rita, uma moça ingênua que acabou de se mudar para a cidade grande. Vilela apresenta à sua noiva Camilo, um velho amigo de infância, que vive uma vida tranqüila e não está acostumado a trabalhar.
Tudo muda a partir do momento que Rita e Camilo começam a se envolver, tornando-se amantes. A história conta também com uma psicóloga, esta de suma importância ao longo do filme, que está sempre presente na vida de Rita, por ser insegura em relação as suas escolhas.
O filme mostra, com cenas fortes, vícios que podem ser considerados da época atual, como drogas, bebidas e sexo; enquanto o conto, do qual se originou o filme, valoriza os costumes e culturas de uma época antiga.
Inclui no elenco atores famosos, como Débora Secco, Giovana Antonelli e Luigi Barricelli, o que faz com que o filme, que é brasileiro, seja bem feito e tenha audiência. Mas, ao contrário do conto, o filme foca a diversão e coisas passageiras.
Apesar de bem feito e interessante, o filme deixa a desejar quando comparado ao conto. Espera-se uma coisa totalmente impactante e que prenda a atenção do telespectador, mas se tem algo mais voltado para o entretenimento.
O conto é duradouro, ou seja, o leitor não irá esquecê-lo; enquanto o filme, visto como passa tempo, será esquecido mais rápido. Mais uma vez, fica provado que a arte ainda é preferível à diversão.
Aluna: Tainara Ferreira – 2ª série B – Ensino Médio
Professora: Maria Josefina Simionato Hortense

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Palavra da vice-diretora

Palavra da vice-diretora


Disciplina é liberdade”

Até pode parecer contraditório, mas não é. Somente através da disciplina pode-se obter a liberdade. Disciplina não é só ter obrigações, deveres, regras, condicionamentos ou cumprir exigências, pelo contrário, disciplina também é se auto-gerenciar, é estipular condições importantes e necessárias para que, durante a busca por suas metas pessoais, não haja complicações nem nada que nos impeça de atingir tal objetivo.

Disciplina é a peça chave da competência, afinal, é competente aquele que cobra resultados de si mesmo e não espera que outros façam isso. E esses resultados obtidos com disciplina não são para os outros, são para você mesmo.

Alguém que se disciplina em algum objetivo, garante que ele seja realizado com sucesso e acaba com qualquer chance de falhas. Ninguém vence na vida sem ter disciplina. Não adianta nada planejar atos e ações e, sem disciplina, não cumprir todas as suas vertentes que se fizerem necessárias.

Quem não conhece pessoas muito inteligentes e capazes que, por falta de disciplina, não conseguem aproveitar todo esse potencial e transformá-lo em resultado. Por exemplo, um rapaz acima do peso que estipula a meta de emagrecer deve disciplinar-se a praticar exercícios regulares, não ingerir comidas com alto teor de gorduras e etc. Ninguém cobrará essas atitudes dele, e se ele mesmo não o fizer, jamais alcançará seu objetivo.

A vida escolar prepara crianças e jovens para o futuro, para o competitivo mercado de trabalho e para a vida. Quem tiver bom desempenho nas atividades propostas pela escola terá mais facilidade em ter um bom emprego, realizar as tarefas que lhe for designada. Aprender a seguir regras torna possível a adaptação em empregos que exigem disciplina, e pode ter certeza, que todos os bons empregos exigem.

Aliada as suas qualidades e dons, a disciplina permite chegar onde se quer. E quando se alcança os objetivos propostos, nos tornamos ainda mais fortes. Estando mais fortes, passamos a ter a oportunidade e a liberdade de fazer escolhas. E escolher é a verdadeira liberdade. Poder escolher é ter caminhos a seguir, é ter opções, é ter oportunidades criadas não pelo destino ou pela sorte, mas pelas possibilidades criadas por nós mesmos, por aqueles que têm disciplina.

Enfim, quem tem disciplina faz o seu próprio caminho. E isso é ter liberdade.

Lia Matheus

Vice-dirretora